sábado, 28 de maio de 2011

              Latim Vulgar
       sermo vulgaris ("língua vulgar"); sendo o primeiro a modalidade utilizada na urbe e geralmente por pessoas escolarizadas e o segundo utilizado por camponeses, soldados e até por camadas superiores, mas no seio familiar. Ao latim clássico, também chamado de "latim literário", seguiu uma outra etapa chamada de "baixo latim" e o seu posterior declínio como língua imperial.
      
             Lingua Literária
       Aquele que é conhecido como "latim clássico" nos dias de hoje era, na realidade, uma língua literária escrita de maneira altamente estilizada e polida, construída de maneira seletiva e intencional a partir do latim antigo (do qual restaram algumas poucas obras escritas).[1] O latim clássico seria o produto desta reconstrução do latim antigo, e a influência dos modelos do grego ático.[1] O latim clássico é diferente da primeira literatura latina, como a de Catão, o Velho, Plauto e, até certo ponto, Lucrécio, de diversas maneiras. Ele começou a divergir do latim antigo quando as antigas terminações da segunda declinação, -om e (nominativo singular) -os, passaram para as formas -um e -us, e algumas mudanças semânticas também ocorreram no léxico (por exemplo, forte não significava mais apenas "surpreendentemente", mas também "duro").
       O latim falado pelas camadas populares do Império Romano, especialmente a partir do século II, costuma ser chamado de latim vulgar; esta variante era diferente do latim clássico tanto em seu vocabulário quanto na sua gramática, e, à medida que o tempo foi passando, passou a ser diferente na sua pronúncia também
       Poesia
       Considera-se que primeiro poeta da Era de Ouro seja Lucrécio, autor de um longo poema filosófico descrevendo o epicurismo, Sobre a Natureza das Coisas. Catulo, que escreveu posteriormente, foi um pioneiro na naturalização das formas líricas gregas para o latim. Sua poesia era pessoal, por vezes erótica, brincalhona, e, freqüentemente, ofensiva. Escrevia exclusivamente em métricas gregas, e esta prosódia grega continuaria a ter uma influência acentuada no estilo e na sintaxe da poesia latina até que o surgimento do cristianismo trouxesse consigo um tipo diferente de hinódia

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