segunda-feira, 18 de abril de 2011

Novas Tecnologias na Educação: Desafios e Benefícios

        A incorporação das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs) nas salas de aulas como recursos pedagógicos no processo ensino-aprendizagem dos alunos embora seja visto como algo indispensável para uma educação mais dinâmica, proveitosa e condizente com a realidade da sociedade atual, ainda encontra desafios que dificultam seu avanço na maioria das escolas e instituições de ensino desde nível básico até ao superior.

      

      Falta de infraestrutura, número insuficiente de computadores para atender os alunos adequadamente na hora de trabalhar com os equipamentos, acesso a conteúdos impróprios por parte de alunos são alguns dos desafios encontrados e uma das maiores dificuldades enfrentadas para a perfeita utilização destes recursos tecnológicos em ambiente escolar.

      

       Porém, a falta de capacitação dos professores para lidar com tecnologia é visto como o principal entrave para a aplicação efetiva e correta das ferramentas tecnológicas no processo ensino-aprendizagem.      

 
       Uma pesquisa da Universidade Estadual de  Campinas (Unicamp) com 253 docentes de escolas estaduais paulistas  divulgada por diversos meios de comunicação no ultimo dia 11 de Abril de 2011 mostra que professores da rede pública não se sentem seguros para aplicar a tecnologia na sala de aula.   85% deles não sabem usar o computador e seus recursos como ferramenta  pedagógica. E perdem, assim, uma boa chance de capturar a atenção de seus alunos, naturalmente interessados pelas novidades tecnológicas.
   


     Os professores entrevistados na pesquisa da Unicamp não sabem, por exemplo, usar um software simples como o Power Point, e relatam problemas com  navegadores de internet.

     A falta de capacitação para o uso da tecnologia nas aulas expõe os problemas na formação universitária para a docência. “Os cursos de licenciatura parecem desconhecer a tecnologia.  A formação universitária não contempla discussões sobre isso. O professor não aprende a trabalhar com essa ferramenta.”
   
    O estudo foi realizado em 27 escolas de Campinas, a 100 quilômetros da capital paulista, entre 2009 e 2010, mas a pesquisadora do Núcleo de Estudos Avançados em Psicologia Cognitiva e Comportamental (Neapsi) da Unicamp, Cacilda Encarnação Augusto Alvarenga, afirma que os resultados da amostra “são  semelhantes no resto do País.
 
    Além da falta de capacitação, a resistência de muitos docentes em fazer uso das novas tecnologias em salas é fortíssima, em alguns casos, superando até a ausência de cursos de capacitação e não é preciso percorrer o Brasil para comprovarmos isso, recentemente em Porangatu, foi apresentada a lousa digital, um recurso tecnológico com finalidade pedagógica, importantíssimo para dinamizar o ensino nas escolas da cidade, na ocasião foi oferecido curso de capacitação para os professores, para que os mesmo se capacitassem a utilizar a nova ferramenta de ensino, porém, a maioria dos docentes presentes no evento não demonstrou o menor interesse em se capacitar para tal.


    Mas nem tudo está perdido, embora ainda sejam poucos os docentes que se arriscam a se aventurar no mundo da tecnologia, alguns já despertaram e perceberam quão enriquecedor pode tornar-se o ensino com a utilização adequadas das novas tecnologias na educação. Os benefícios vão desde maior interesse dos alunos em assistir e, sobretudo participar das aulas, maior interação entre educador e educandos, uso de sites e enciclopédias virtuais como fontes mais amplas de pesquisas, blogs e demais sites interativos como meios de informação, troca de ideias, enquetes, sugestões... Além do uso de softwares educativos para o desenvolvimento de diversas atividades de ensino e aprendizagem.
  

     A gama de benefícios que a utilização consciente e adequada das novas tecnologias na educação pode proporcionar tanto para quem ensina quanto para quem aprende é extensa tornando-se dessa forma uma questão não apenas tecnológica, mas, sobretudo humana, logo, abrir mão desses é não fazer uso de  uma grande oportunidade para o avanço na educação e na melhoria na qualidade do ensino. Desconsiderar, desprezar os inúmeros benefícios que as novas tecnologias na educação trazem e possibilitam, rejeitando-as, não é atitude nada sensata de quem diz lutar pelo desenvolvimento humano  e muito menos de quem se diz educador(a).  





Gilvan Pereira da Silva Lima/17/04/2011




6 comentários:

  1. Sem dúvidas as chances de fazer com que o aluno se interesse pela aula, usando ferramentas tecnolígicas é bem maior do que com arcaicos metodos de aprendizagens, como por exemplo a antiguíssima dupla : quadro negro(que aliás é verde)e giz.E em ralação a postura dos educadores, ainda é uma pena que os mesmos não queiram se atulizar.Porem isso é uma questão de tempo, pois o mercado é como um rolo compressor, e quem não se atualizar o quanto antes será esmagado sem dó e nem piedade. E enquanto ao artigo postado eu só tenho a parabenizar o grande Gilvan que escreve brilhantemente.

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  3. As feramentas tecnologicas, estam sem duvida em grande alta. Com essa nova forma de ensino, com a disciplina de novas tecnologias, pode-se,aprender ainda mais, saindo da rotina das aulas monotonas, proporcionando aulas diversificadas e melhorando o grau de aprendizagem. Pois, tudo fica interessante, sendo em relação ao mundo globalizado em que vivemos hoje.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Interessante o arquivo relatado pelo Gilvan.
    Um dos fatores que mais acontece é a não formação dos professores, na area tecnologica...

    Renato Izídio

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  6. concordo com o renato os prefessores nao se interessam em atualizarem-se tao ficando antiquados eu driria...

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